Respeitar e apreciar a nossa loucura...

Criatividade e conformidade geralmente não andam juntas. No entanto, nós, seres humanos, precisamos muito de ambas. 
A um certo nível, o biocomputador humano quer rotina, estrutura, ordem e previsibilidade. É um formador de padrões, um reconhecedor de padrões e um seguidor de regras. Frequentemente entra em stress quando padrões familiares, confiáveis são violados ou deixam de funcionar. Gostamos da estrutura e da ordem em nossas vidas, gostamos dela em nosso ambiente social e gostamos dela em nosso processo de pensar.
No entanto, em cada um de nós, em níveis variáveis de profundidade e acessibilidade, há um apetite por algo diferente, algo novo; renovadoramente desconhecido; algo que expresse a nossa singularidade; a empolgação de criar alguma coisa que o mundo - ou pelo menos nós - nunca viu antes. Precisamos expressar a nossa individualidade.

Observa-se com muita frequência o comportamento condicionado socialmente a funcionar quase todos os dias - a nível individual, de grupos e até organizações. A maioria das energias criativas nunca é liberada, porque as pressões conformistas as mantêm aprisionadas.
Acho que precisamos aprender a respeitar e a apreciar a nossa loucura.

In "Inteligência Prática", Karl Albrecht.

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