Porque não havia de desculpar? Afinal também eu votei Sócrates e não peço desculpa. Será que se tivesse votado diferente, a situação do país seria outra? Eu que sempre exerci esse meu dever civico, bem como todos que o exerceram, não devemos desculpas a ninguém. Se alguém têm de pedir desculpa, são aqueles que têm levado Portugal a este estado e não são só os politicos. E aqueles que não votaram? E aqueles que afirmam? (Com o meu voto nenhum põe lá os pés). Pois é agora todos se queixam, mas nos momentos em que podiam fazer-se ouvir, alheiam-se das suas responsabilidades. Como sempre neste país, o mais facil é criticar os que fazem alguma coisa. Agora aqueles que não fazem nada, esses não erram. Agora pergunto e o sr responda-me com sinceridade, se assim o entender claro. Nas últimas eleições votou?
Caríssimo anónimo, respondo sinceramente à sua pergunta: Sim, votei (embora ainda recenseado na minha terra natal). E não me arrependo de o ter feito, tal como o senhor, a favor do Partido Socialista. No nosso país assistimos a um voto pela "cara", pela "pessoa" e não pelos ideais transmitidos pelos partidos políticos. Por outro lado, embora esses ideais existam, actualmente, poucos ou nenhuns são seguidos ou estão presentes nas atitudes e decisões da maioria dos políticos que nos representa. Depois, acresce ainda a capacidade que têm de iludir o povo de que irão "salvar o país"! Esta resposta não é uma manifestação política, mas uma constatação de que a democracia em Portugal é uma coisa muito esquisita que todos teimam em chamar de Estado Democrático! Será mesmo?
Sr. Lérias, obrigado por se dignar responder. Concordo inteiramente com a sua opinião. O que me deixa mais apreênsivo em relação ao futuro, é constatar que as opções de escolha parecem esgotadas. Uns porque já exerceram o poder, mudam a música, a letra conforme a posição que ocupam. Será que a solução está na cassete de uns, ou no radicalismo de outros? Numa democracia séria e justa, as prisões portuguesas estavam cheias de policos oportunistas que nos estão chulando, roubando a cada dia e no fim ainda clamam a inocência. Mas são eles quem faz as leis, fazendo-as á media da sua ambição. E para as proximas eleições, lá irei votar de novo, mas talvez seja um voto claro. A não que apareça outro ilisionista e me hipnotise de novo.
Porque não havia de desculpar?
ResponderEliminarAfinal também eu votei Sócrates e não peço desculpa.
Será que se tivesse votado diferente, a situação do país seria outra?
Eu que sempre exerci esse meu dever civico, bem como todos que o exerceram, não devemos desculpas a ninguém.
Se alguém têm de pedir desculpa, são aqueles que têm levado Portugal a este estado e não são só os politicos.
E aqueles que não votaram?
E aqueles que afirmam? (Com o meu voto nenhum põe lá os pés).
Pois é agora todos se queixam, mas nos momentos em que podiam fazer-se ouvir, alheiam-se das suas responsabilidades.
Como sempre neste país, o mais facil é criticar os que fazem alguma coisa. Agora aqueles que não fazem nada, esses não erram.
Agora pergunto e o sr responda-me com sinceridade, se assim o entender claro.
Nas últimas eleições votou?
Caríssimo anónimo, respondo sinceramente à sua pergunta: Sim, votei (embora ainda recenseado na minha terra natal). E não me arrependo de o ter feito, tal como o senhor, a favor do Partido Socialista.
ResponderEliminarNo nosso país assistimos a um voto pela "cara", pela "pessoa" e não pelos ideais transmitidos pelos partidos políticos. Por outro lado, embora esses ideais existam, actualmente, poucos ou nenhuns são seguidos ou estão presentes nas atitudes e decisões da maioria dos políticos que nos representa. Depois, acresce ainda a capacidade que têm de iludir o povo de que irão "salvar o país"!
Esta resposta não é uma manifestação política, mas uma constatação de que a democracia em Portugal é uma coisa muito esquisita que todos teimam em chamar de Estado Democrático! Será mesmo?
Sr. Lérias, obrigado por se dignar responder.
ResponderEliminarConcordo inteiramente com a sua opinião. O que me deixa mais apreênsivo em relação ao futuro, é constatar que as opções de escolha parecem esgotadas.
Uns porque já exerceram o poder, mudam a música, a letra conforme a posição que ocupam.
Será que a solução está na cassete de uns, ou no radicalismo de outros?
Numa democracia séria e justa, as prisões portuguesas estavam cheias de policos oportunistas que nos estão chulando, roubando a cada dia e no fim ainda clamam a inocência.
Mas são eles quem faz as leis, fazendo-as á media da sua ambição.
E para as proximas eleições, lá irei votar de novo, mas talvez seja um voto claro. A não que apareça outro ilisionista e me hipnotise de novo.