Carjacking no Alentejo - o lado humano das coisas

Boa noite, caros amigos e visitantes.

Vivi hoje uma experiência profissional nova, mas trágica! Independentemente do resultado policial muito positivo de toda a acção que já foi amplamente divulgada, o meu balanço pessoal é negativo!!

Adoro demasiado a vida humana para não lamentar a morte. Os motivos que estão por detrás de cada crimioso são complexos - nem todos praticam crimes pelo simples gosto de os praticar. E estes indivíduos, pese embora sejam criminosos, também são seres humanos. Os militares que os enfrentaram também, além de "polícias", são seres humanos.

É sempre triste o confronto entre seres humanos resultar na morte.

A imagem viva daquele indivíduo à beira da morte não me abandona - é chocante. No entanto, também não me abandona o pesar do militar que estando vivo e ileso, sentiu o peso de embora ter defendido a sua vida, ter acabado de a retirar a outro ser humano.

Por outro sinto-me realizado. Com a satisfação de um dever bem cumprido, uma acção bem desenvolvida com resultados altamente positivos.

Não é fácil sentir este turbilhão de emoções e sentimentos. Não olho esta situação apenas no prisma profissional (nesse âmbito, penso ter sido um verdadeiro sucesso e orgulho-me de poder trabalhar com Homens com H grande), mas também no prisma humano.

Comentários

  1. Anónimo25 de fevereiro de 2010 às 02:45

    Parabéns pela actuação do militar, com a força necessária, da qual resultou a morte de mais um zuca dedicado à bandidagem.
    Vi em tempos um vídeo na net em que um político brasileiro discursava sobre a criminalidade que sagrava, e sagra, no Brasil em que o mesmo dizia: "ladrão bom é ladrão morto (...) e enterrado de pé para não ocupar espaço".
    Felizmente anda vivemos, em algmas zonas do país, num relativo paraíso de segurança, polvilhado com casos furtuitos de criminalidade menor - as bagatelas penais. Outros locais há, que, por motivo de políticas sociais e outras, se vive um medo latente, sem que se possa sair à rua descansado.
    É essencial travar esta criminalidade crescente, com uma acção policial firme e justa, apoiada pelo poder político e judicial, para que não cheguemos ao ponto em que chegou o citado político brasileiro.
    Ares

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