Pobreza em Moura ...

Uma das singularidades da pobreza está no facto de que quem não a quer ver, não a vê!!
No entanto, muitos têm sido os relatos de visões que me chegam e algumas que eu próprio assisto, às quais já poucos são indiferentes. A pobreza, que abraça famílias todos os dias neste país, começa a saltar à vista mesmo daqueles que, antes, não se apercebiam dela!!


Imagens como esta começam a ser vistas com muita frequência nas ruas da cidade de Moura. A pobreza que sempre existiu começa a assumir contornos preocupantes...
Abraçado a esta esta realidade inevitável, está um "outro lado da moeda" não menos marcante!!
O outro prisma desta situação reside nas casas daqueles que não precisando de roupas velhas, as não oferecem a quem não tem; que não necessitando de comer dois pratos de feijoada, não oferecem um a quem procura o que comer; que desconfiando dos motivos que levaram alguém a atingir tal grau de pobreza,
passou a ver mas mantém a sua indiferença inicial!

Onde para a verdadeira solidariedade humana? Não residirá no sentimento de tristeza, incómodo, pena ...

Há pessoas nesta cidade que trabalham diariamente para ajudar o próximo e sentem esta ausência de solidariedade, em geral, por parte do povo. Pouca gente ajuda verdadeiramente o próximo - enquanto para uns os cafés estão cheios de petiscos para os fins de tarde, para outros os caixotes do lixo estão cheios de pitéus para a única refeição do dia!!

Não será difícil procurar um meio de ajudar quem precisa - basta querer ajudar! Quem sabe se um dia não seremos os próximos à procura do pitéu no caixote....

Comentários

  1. É bom que da proxima vez que grande parte de nos, nos sintamos aborrecidos pelo simples facto de nao ir a determinada festa ou apenas pk nao podemos comprar aquela blusa de marca, que há quem tenha o mesmo sentimento mas... Pk no dia seguinte nao sabe se vai ter comer na mesa.
    Espero que o topico va sensibilizar quem o veja.

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  2. Capitão e esses que todas as tardes comem petisco..alguém sabe a situação deles. Perguntem aos bancos a alguns comércios cá do burgo, onde há calotes até dizer chega. mas depois há dinheiro para marcar presença nas esplanads dos cafés. Pobre sociedade....

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