Verdades sobre a Páscoa ...

Será que a Páscoa é mesmo com ovos de chocolate, bombons, coelhos, etc? Como a Bíblia descreve a Páscoa? Você já procurou saber o significado de cada um destes elementos? Se é uma festa religiosa, ela tem que ter simbolismos religiosos.



A Páscoa é uma data-base no calendário cristão e deve ser celebrada no primeiro domingo seguinte à lua cheia depois do dia 21 de março (início da Primavera), conforme as tradições. Existe uma complicada fórmula matemática para calcular essa data. A partir da Páscoa, determina-se facilmente as outras datas móveis: o domingo de Carnaval ocorrerá sempre 49 (quarenta e nove) dias antes da Páscoa e o dia de Corpus Christi, 60 (sessenta) dias depois.

Provinda do hebraico Pessach, a palavra Páscoa incorporou-se ao mundo cristão, caracterizando o Ciclo da Páscoa. Pelo calendário, é festa móvel universal. Confira o "Feliz Páscoa" em outras línguas: Na Tchecoslováquia, VESELE VANOCE; Na Alemanha, SCHÖNE OSTERN; Na Itália, BUONA PASQUA; No Laos, SOUK SAN VAN EASTER; Na Macedônia, SREKEN VELIGDEN; Em Inglês, HAPPY EASTER; Na França, JOYEUSES PÂQUES; Na Grécia, KALO PASKA; Na China, FOUAI HWO GIE QUAI LE; Em árabe, EID-FOSS'H MUBARAK; Na Croácia, SRETUN USKRS.

Para os cristãos, a Páscoa representa a ressurreição de Cristo, três dias depois de sua morte na cruz. Para os judeus, que não reconhecem a figura de Cristo, a comemoração ocorre durante a semana seguinte à da Páscoa cristã.

A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra "páscoa" - do hebreu "peschad", em grego "paskha" e latim "pache" - significa "passagem", uma transição anunciada pelo equinócio de primavera (ou vernal), que no hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de setembro.

De fato, para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar dos antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther -- em inglês, Easter quer dizer Páscoa.
Símbolo Celta de Ostera

Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera.

Estes antigos povos pagãos comemoravam a chegada da primavera decorando ovos. O próprio costume de decorá-los para dar de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra, no século X, durante o reinado de Eduardo I (900-924), o qual tinha o hábito de banhar ovos em ouro e ofertá-los para os seus amigos e aliados.

Antes do nascimento de Jesus, alguns povos do norte da Europa cultuavam uma deusa chamada Eostre, a deusa de Fonte, Fertilidade e da Vida. Anualmente, a cada primavera eles promoviam um festival em honra a ela. Este festival comemorava a chegada da "nova vida" (entenda-se reencarnação) e se chamava Easter (páscoa, em inglês) derivando de seu nome.

Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres.

Trata-se do Sabbat do Equinócio da Primavera, também conhecido como Sabbat do Equinócio Vernal, Festival das Árvores, Alban Eilir, Ostara e Rito de Eostre, é o rito de fertilidade que celebra o nascimento da Primavera e o redespertar da vida na Terra. Nesse dia sagrado, os Bruxos acendem fogueiras novas ao nascer do sol, se rejubilam, tocam sinos e decoram ovos cozidos - um antigo costume pagão associado à Deusa da Fertilidade.

Os aspectos da Deusa invocados nesse Sabbat são Eostre (a deusa saxônica da fertilidade) e Ostara (a deusa alemã da fertilidade). Em algumas tradições wiccanianas, as deidades da fertilidade adoradas nesse dia são a Deusa das Plantas e o Senhor das Matas.

Estes povos possuíam 4 (quatro) festas anuais, de acordo com as 4 (quatro) estações do ano. A primavera para eles falava de um tempo de celebrar vida nova, o renascimento da natureza vinda da morte e prática de boas ações.

Haviam rituais pagãos típicos de fertilidade e orgias sexuais. Virgens eram sacrificadas em adoração a deuses e deusas fertilidade (Pan, Isis, Demeter, Ceres).

" Minha vara" era um santuário repleto de imagens fálicas (de “falo” = representações do pênis), ao redor das quais havia muita dança para honrar o órgão sexual masculino. Tais práticas eram usadas em festivais de primavera no Egito antigo, Babilônia, a Grécia e entre o Druidas na Grã-Bretanha e Europa.

Como a maioria dos antigos festivais pagãos, o Equinócio da Primavera foi cristianizado pela Igreja na Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. A Páscoa (em inglês "Easter", nome derivado da deidade saxônica da fertilidade, Eostre) só recebeu oficialmente esse nome da Deusa após o fim da Idade Média. (... continua ...)

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