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14 de Novembro de 2012 - Dia de Greve Geral

Manifestação em frente à Assembleia da República

Motivos: Medidas de Austeridade do Governo para a Crise

Resultado: Confrontos entre PSP e manifestantes, 5 feridos e vários detidos

De entre os manifestantes presentes encontravam-se realmente cidadãos que exerceram o seu direito à manifestação, usufruindo da liberdade de expressão constitucionalmente previste e salvaguardada pelas forças policiais quando exercida nos termos da própria lei constitucional.
Mas também se encontrava "selvagens", alguns de cara encoberta, que decerto estavam lá para tudo menos para se manifestar contra o verdadeiro motivo. Quem se manifesta contra a austeridade de cara tapada?

A agressão deliberada contra as forças policiais estáticas que cumpre a sua missão de segurança a um organismo do Estado (ou seja, que fazem o seu trabalho, para o qual são pagos (mal diga-se de passagem) e através do qual alimentam as suas famílias), demonstraram a falta de civismo, humanidade e respeito destes "selvagens"! Estes, que arremessaram pedras e outros objectos contra os agentes da PSP, deviam pedir auxílio aos seus "companheiros de manif" quando fossem vítimas de roubo, de agressões ou outro crime. É tremenda a falta de respeito de esta gente!

As atitudes de alguns (refira-se que não foram poucos), teve consequências para o verdadeiros cidadãos que se manifestavam pacificamente: a carga policial. Por outro lado, penso que assistir àquela falta de respeito para com os agentes e manter-se impávido e sereno para ver se vai dar "molho" é ser conivente por omissão!

Consequências e danos colaterais existem sempre que há intervenções de reposições da ordem pública. Por mais que se possa agora criticar a actuação, é inevitável que aconteçam. Proponho aos críticos mais duros que recebam a formação de um elemento de ordem pública e se coloquem do outro lado por uma vez, a levar durante várias horas com objectos diversos (pedras, garrafas e outros) e a ouvir blasfémias e injúrias umas atrás das outras. Depois de tudo isso, deverão esquecer tudo o que passou nessas horas e executar cargas policiais sem usar o bastão e seleccionando quem se encontra no meios dos manifestantes, adivinhando quem prevaricou e quem ficou para ver o resultado.

Aos agentes do Corpo de Intervenção da PSP o meu sincero reconhecimento pela actuação e por continuarem a ser cidadãos trabalhadores, que vivendo também nas suas casas os efeitos da crise e das medidas de austeridade e percebendo os reais motivos das manifestações onde estão presentes em serviço, continuam a ser um exemplo de profissionalismo neste país!

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